2008 e 2009 foram os piores anos de sempre. Na verdade, 2008 até ia bem lançado mas a partir de Junho fodeu-se. E a partir daí foi sempre a piorar. A primeira semana de Novembro desse ano foi a pior da minha vida e alterou-a para sempre. Depois dessa data, nunca nada foi como dantes. Se em Outubro era uma rapariga sem problemas nem grandes obrigações, em Novembro passei a ser adulta e deixei, definitivamente, de ser a menina do papá. Deixei de ter quem me amparasse as quedas e indicasse o caminho. Andei perdida durante muito tempo, sem o saber. Achei sempre que estava bem, não estando.
2009 foi a prolongação do fim de 2008. Um ano de fugir. Um ano de incertezas, de alguma vontade de mudar mas sem grandes forças para tal. Foi um ano frio, triste e do qual, na verdade, não tenho boas recordações.
2010 foi melhor e 2011 foi melhor ainda. Mas, mesmo assim, longe do que eu esperava. Por isso, 2012, põe-te fino. Estou mesmo a contar contigo. Amigos?
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