Sou maluca por livros. Sempre fui. Adoro. Sou do género de pessoa que acha que dificilmente haverá melhor prenda para oferecer ou receber do que um livro. Ao oferecer um livro estou a deixar que a mente de alguém vagueie por sítios onde nunca esteve, estou a abrir caminho para que a pessoa descubra novas coisas e expanda conhecimentos e até a forma como pensa. É isto que acontece comigo quando leio um livro. Salvo raras excepções, um livro ocupa-me de tal forma que sou capaz de ficar a ler uma noite inteira e achar que se passaram apenas umas horas. Sou capaz de me prender a um livro durante um fim de semana inteiro e nem dar pelo tempo passar. Mas, claro, há excepções. Há livros que não consigo ler e pronto. Deixo-os ali na estante dos livros por ler e espero que chegue a altura certa para voltar a pegar neles. Na semana passada, vi isto n' "O Livro do Amanhã", da Cecelia Ahern e fiquei siderada pela forma como, mais uma vez, encontro num sítio inesperado uma descrição tão real daquilo que eu própria sinto.
"Acho que a maior parte das pessoas entra nas livrarias e não faz a mínima ideia do que quer comprar. De certo modo, os livros estão lá, quase por magia, ansiosos por que as pessoas lhes peguem. A pessoa certa para o livro certo. É como se eles já soubessem de que vida precisam de fazer parte, como podem fazer a diferença, como podem ensinar uma lição, pôr um sorriso num rosto no momento certo"
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